Texto: Levi Freire Jr.
Fotos: Brenda Medeiros.
É
no eixo monumental (Via sentido Leste-oeste) que encontramos a Esplanada dos Ministérios, são 17 prédios idênticos
que se perfilam ao longo de 16 km. Além do Itamarati (Ministério das Relações
Exteriores) e o Ministério da Justiça que estão em prédios que destoam dos
demais.
São
nestes prédios que encontram-se os diversos Ministérios que auxiliam o Presidente
da República nas tomadas de decisões. Cada um é responsável por um determinada área
de competência e para que isto ocorra de forma mais proativa possui independências
entre si, além de autonomia financeira, administrativa e técnica.
O
primeiro Ministério a ser criado no Brasil foi o Da Justiça em 1822, o mais
recente é o da Micro e Pequena Empresa (2013). Atualmente, são 39 ministérios o
que vem sendo muito criticado por especialistas que afirmam que nenhum governo
consegue funcionar adequadamente com tantos ministérios, além dos altos custos
aos cofres públicos.
A visão equivocada de que o governo deve regular cada aspecto da vida dos cidadãos e as alianças fisiológicas, em que os cargos são moeda corrente, são os dois pilares da estrutura paquidérmica do Executivo federal. Há décadas, os dezenove prédios alocados por Lúcio Costa na Esplanada dos Ministérios são insuficientes para abrigar adequadamente o primeiro escalão do governo - muitas pastas funcionam hoje em salas improvisadas. O presidente Fernando Collor tinha doze ministros. Fernando Henrique Cardoso elevou o número para 21. Lula deixou o cargo com 35 ministros. Dilma já criou quatro pastas. A última delas, da Micro e Pequena Empresa, foi inaugurada de forma indisfarçada, somente para acomodar o PSD, partido criado para arrebanhar oposicionistas que queriam mudar de lado. Revista Veja: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/ministerio-por-que-dilma-deveria-enxugar-a-maquina
Manter a estrutura e os funcionários das atuais 39 pastas do governo Dilma Rousseff, instaladas na Esplanada dos Ministérios e em outros prédios espalhados pela capital, custa pelo menos R$ 58,4 bilhões por ano aos cofres públicos. Esta verba, que está prevista no Orçamento Geral da União de 2013 para o custeio da máquina em Brasília, é mais que o dobro da que foi destinada ao maior programa social do governo, o Bolsa Família, que custará R$ 24,9 bilhões este ano. Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/a-conta-do-inchaco-de-ministerios-no-governo-dilma-8432076#ixzz2bKBtIb5K
Referências
Bibliográficas:
<http://www.brasil.gov.br/brasilia/conteudo/guia-turistico/turismo-civico/esplanada-dos-ministerios>. Acesso em 07 agosto 2013.
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