A FALTA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA E EMOCIONAL DO GUIA DE TURISMO.
Texto: Levi Freire Jr
Fotos: Reprodução/divulgação; Google Images
Ao analisarmos o filme “Falando Grego” por certo diríamos que é um filme bem divertido, uma excelente comédia. No entanto, ao fazermos uma análise crítica podemos perceber que é um filme trágico quando referenciamos a profissão “guia de turismo”, um verdadeiro terror ao nos depararmos com tantos procedimentos errados, equivocados que chegam ao completo absurdo.
Dentre os vários absurdos cometidos pela personagem Georgia, interpretada pela atriz Nia Vardalos, reputo ser o principal deles a falta de qualificação técnica e principalmente emocional da pretensa Guia de turismo.
Em qualquer área o sucesso ou insucesso do profissional está relacionado com o animus em desenvolver aquela atividade fim. O animus que impulsionou a escolha da personagem Georgia para desenvolver a profissão do guia de turismo foi:
1. Uma desilusão amorosa;
2. O fato de estar desempregada;
3. O conhecimento como professora de história;
4. O conhecimento dos pontos de interesse turístico.
No entanto, tais prerrogativas não certificam uma pessoa, qualquer que seja, a desenvolver uma atividade qual não tem o mínimo conhecimento técnico e habilidades. Para ser um guia de turismo é necessário que se tenha um controle emocional estruturado onde seus interesses pessoais fiquem limitados a sua privacidade, não podendo em hipótese alguma ultrapassar esta fronteira.
Apesar de estar patente que algumas pessoas utilizam a profissão de guia de turismo para ganhar um extra, “um bico”, este profissional não deve esquecer que as habilidades técnicas são de extrema importância no desenvolver de uma viagem em grupo, não podendo ser tomado como referência a graduação em história, geografia ou qualquer outra relacionada ao turismo como sendo suficientes para estar a frente de um grupo de turistas. Ser um alto conhecedor dos pontos turísticos não credencia ninguém a entender, perceber ou sentir as necessidades reais de um grupo durante uma visita em um atrativo turístico.
O guia de turismo, em uma excursão, além de está levando pessoas para um meio que foge da rotina diária, está diante de sonhos, perspectivas e interesses dos mais variados. O ser humano é um verdadeiro mundo e o guia de turismo está diante de muitos mundos e precisa ser capaz de gerir as formas heterogêneas de cada passageiro, suas necessidades e areação deste diante de determinadas situações.
Antes de partir para esta empreitada a personagem Georgia deveria ter se preocupado em se qualificar através de cursos específicos e se ater, principalmente, que esta profissão é tão seria que está resguarda pelo ordenamento jurídico. No Brasil é a Lei n.º 8.623/93, de 28 de Janeiro de 1993 , que dispõe sobre a profissão de guia de turismo.
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Outro ponto importante a ser ressaltado é que a personagem Georgia não deveria transformar a sua vida e a de seus turistas em uma verdadeira ruína, referenciando assim o titulo original do filme: “MY LIFE IN RUINS”.
Pelo exposto, é real a necessidade e importância para o consumidor ter em suas viagens de grupo a presença de um profissional qualificado, cadastrado e credenciado pelo Ministério do Turismo, seja esta excursão Rodoviária ou aérea. Ao Ministério do Turismo também é atribuída a competência de fiscalizar os prestadores de serviços turísticos bem como cadastrá-los, CADASTUR, de acordo com o que preceitua as Portarias 127 & 130 de 26 de julho de 2011.
Critical Analysis of the film "MY LIFE IN RUINS." & The Tour Guide
1. A disappointment in love;
2. The fact of being unemployed;
3. Knowledge as a history teacher;
4. The knowledge of tourist attractions.
However, such remedies will not certify a person, whatever, to develop an activity which does not have the minimum technical knowledge and skills. To be a tour guide is necessary to have a structured emotional control where their personal interests will be confined to your privacy, but shall in no event exceed that boundary.
Although it is clear that some people use the profession of tourism guide to gain an extra, a "beak", this professional must not forget that technical skills are extremely important in developing a group travel and can not be taken as reference to graduate in history, geography or any other related to tourism as sufficient to stay ahead of a group of tourists. Being a connoisseur of the top sights does not accredit anyone to understand, perceive or feel the real needs of a group during a visit to a tourist attraction.
The tour guide on a tour, and is leading people to a kind of escape from the daily routine, is faced with dreams, interests and perspectives of the most varied. The human being is a real world and the tour guide is in front of many worlds and must be able to manage heterogeneous forms of each passenger and their needs and sandblasting this before certain situations.
Before leaving for Georgia this endeavor the character should have bothered to qualify through specific courses and stick mainly that this profession is so is that is protects the legal system. In Brazil is Law No. 8623 of January 28, 1993, which regulates the profession of tourist guide.
Another important point to be emphasized is that the character of Georgia should not transform your life and that of its tourists in a real ruin, thus referencing the original title of the film: "MY LIFE IN RUINS."
amigo Levi!!
ResponderExcluirRealmente é verdade, o filme tem a intenção de passar as dificuldads enfrentadas pelos profissionais, mas em momento algum refere-se ao guia de turismo credenciado dando a impressão que é somente um ( bico) pois ela estava desempregada e precisava aceitar aquela viagem para ganhar um $$$ .
alguns turistas ao assistirem este filme tbm falam dos envlovimentos com motoristas e guias
o que passa uma imagem tbm ruim da classe.
eu quero saber qual e o nome dos pontos turisticos que ela vai
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