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terça-feira, 19 de novembro de 2019

O Aumento da Ilegalidade nas operações turísticas em Belém e no Estado do Pará. Os riscos para o setor, e principalmente, para o Turista Consumidor. E a Possibilidade de Prisão dos Ilegais.


Por Levi Freire Jr.

 
Foto: Levi Freire Jr
 Senhores, apesar de não ter sido a primeira sensibilização de 2019 e termos verificado alguns avanços das sensibilizações com as agências e guias piratas anteriormente abordados, ficamos “chocados” diante da crescente ilegalidade no embarque das excursões atrás do Bosque Rodrigues Alves em Belém do Pará. Veja Outras Abordagens: Aqui 

Ao final da tarde do dia 14 de novembro de 2019,  véspera do feriado da Proclamação da República, o Singtur/PA – Sindicato dos Guias de Turismo do Estado do Pará, através do Presidente do Conselho, Sr. Fabio Romero, do Guia de Turismo Waldete Pequeno Rodrigues , e do advogado do Sindicato Dr. Levi Freire Jr, foram realizadas abordagens de sensibilização no embarque das excursões rodoviárias atrás do Bosque.

Alex Oliveira ( Abav-Pará), Fábio Romero ( Singtur-Pará), Levi Freire Jr. (Advogado)
Na ocasião, tivemos o apoio das Policia Civil, Policia Militar e da ABAV – Pará ( Associação Brasileira de Agências de Viagens), onde se fez presente o Sr. Alex Oliveira.

Crimes contra o Consumidor.
Entre as 16 e 18 horas do dia 14 foram contabilizados 25 (vinte e cinco) ônibus realizando embarque de excursões de turismo, sendo sua maioria para o Nordeste Brasileiro, em Especial para o Ceará e Maranhão. Foram abordados 18 (dezoito) empresas de turismo, e em muitas foram identificadas várias ilegalidades e irregularidades contra os atores do turismo e principalmente em Crimes contra o Consumidor.  Alô Procon – Pa, precisamos de vocês, vamos marcar uma reunião, pois precisamos de vossa atuação nestas ações.


 Agências de Viagens sem CNPJ e/ou Cadastur.
 Muitas destas “empresas de turismo” sequer possuem CNPJ e aqui já deixamos o alerta para os órgãos responsáveis, pois, o Estado ou o município estão deixando de arrecadar e é um absurdo se permitir a concorrência desleal com aquelas empresas que estão devidamente legalizadas.  Ademais, não podemos olvidar que somente quem possui CNPJ com CNAE de Agência e/ou operadoras de turismo é que pode de forma privativa comercializar pacotes turísticos conforme preconiza a lei 12.974/2014. É obrigatório também que estas agências de viagens estejam devidamente credenciadas no Cadastur (https://cadastur.turismo.gov.br/).



Transportadoras de Turismo.
Outra irregularidade identificada foram de alguns ônibus. É notório que para realizar passeios turísticos a transportadora deverá estar devidamente credenciada no Cadastur (https://cadastur.turismo.gov.br/) e obedecer o que determina a ANTT. Assim, identificamos alguns ônibus irregulares, como por exemplo,  ônibus de linha regular de passageiros, sem possuir o selo do Cadastur.






Guia de turismo acompanhante. Prisão: Exercício Ilegal da Profissão & Falsa Identidade. 
O que mais se identificou de irregular nas agências abordadas foi a ausência do Profissional Guia de Turismo Acompanhante. Importante lembrar que não é facultativo a contratação do Guia de turismo uma vez que é uma profissão regulamentada pela Lei Federal 8.623/93, este profissional deverá estar também no Cadastur de forma Obrigatória, conforme determina a Portaria 130 do MTur. Assim, acompanhar grupos é atribuição do guia e não de coordenadores e/ou organizadores de viagens.

Ademais, por se tratar de profissão regulamentada por lei e por decreto federal, agir como se guia de turismo fosse incorre em no crime de  Falsa Identidade  que consiste em qualquer pessoa que anunciar ser guia  de turismo seja através de crachá, camisa, colete ou qualquer outro meio, conforme o Artigo 307 do Código Penal, Ou ainda Exercício Ilegal da Profissão onde qualquer pessoa que exercer uma profissão regulamentada por lei sem ter formação e sem estar credenciado para trabalhar na área comete o crime de Exercício Ilegal da Profissão, Artigo 47 Contravenções Penais.  

Os ilegais foram orientados e já estão cientes que no caso de reincidência poderão ser presos em flagrante e delito.




A Inércia da Setur e o pedido de maior atuação.
O principal objetivo é a sensibilização para o ordenamento Jurídico e termos um ordenamento turístico. Estas ações são necessárias quando, infelizmente, a Setur – Secretaria de Turismo do Estado do Pará, órgão delegado do Ministério do Turismo, se mantem inerte diante de tantas ilegalidades no setor, e nada faz para combate-lo, o máximo que fez foi responder a um oficio dizendo que nada pode fazer. Na oportunidade, solicitamos uma reunião com a Secretaria que irá absorver a Setur para que possamos juntos equacionar estes problemas que só crescem a cada dia.


O resultado positivo
Mas também tivemos resultado positivo, pois constatamos muitas empresas que atuam dentro da legalidade, do ordenamento Jurídico e Turístico.

Levi Freire Jr ( Advogado), Waldete, Mafratur com guia Fabiano Mafra e Fabio Romero. 

Levi Freire Jr ( Advogado), Guia de Turismo Axiliadora Sidou, Fabio Romero e  Guia Waldete Pequeno

Levi Freire Jr ( Advogado), Fabio Romero, Waldete Guia, e Thais Tour que contrata guia de turismo Credenciado (Elias)

Levi Freire Jr ( Advogado) Alex Oliveira (Abav - Pará) e Fabio Romero ( Singtur - Pará) 


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